Nos campos da alma renasce o sol,
uma esfera dourada que desperta a pele,
e em seus raios, dançam sonhos antigos,
dormidos no canto do ser, e nos impele.
O dia amanhece com um feixe de luz,
pinceladas douradas banham o ar,
e os corações, outrora de chumbo,
se tornam leves, e flutuam de forma estelar.
As nuvens, antes cinzas, se dissipam,
como temores que escondem o riso,
e a brisa sussurra segredos de esperança,
que plantam na mente um novo paraíso.
Os olhos, espelhos de céus abertos,
refletem promessas de dias dourados,
e em cada batida do coração, renasce a centelha,
que na escuridão havia se apagado.
Assim, no abraço do sol eterno,
a tristeza se faz borboleta,
e cada dia, como um verso sincero,
desperta no peito uma flor violeta.
Porque na dança de luz e sombra,
descobrimos, com assombro, a verdade:
que a vida é um ciclo de luz e escuridão,
e em cada amanhecer, renasce a paz.
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