Percebi que era você quando você não se importou que eu seja
cara de pau, fale alto e beba cerveja sem limites.
Percebi que era você quando nenhuma outra nova possibilidade
me enchia os olhos,
Quando recusei as antigas paixões,
E comecei a abrir exceções.
Soube que era você quando cada vez que meu telefone tocava
eu esperava um sinal teu.
Soube que era você quando a hora de dormir começou a ficar
vazia,
Quando não me importava em abrir mão do lado direito,
Porque qualquer lado da cama sem você é esquerdo.
Percebi que era você quando, nos meus momentos mais felizes,
ainda tinha uma lacuna.
Percebi que era você quando a relatividade do tempo fez
sentido,
Quando eu quis transformar cada segundo ao seu lado em
horas,
E quando a cada minuto distante eu passei a ter a sensação
de décadas.
Soube que era você quando nenhum pensamento futuro me
assustou,
Quando até uma festa de casamento me pareceu boa ideia,
Quando quis dividir minha vira-lata com você,
E, principalmente, quando eu penso que todos os meus planos
ficam melhores ao seu lado.
Percebi que era você na primeira vez que brigamos e eu te
odiei por alguns minutos. E te amei mesmo odiando.
Quando, mesmo eu sem razão, quis me dar a mão.
Soube que era você quando não precisei mais contar com a
sorte.
Quando descobri que eu não precisava ser perfeita, mas que o melhor de mim era feito pra você.
Quando descobri que eu não precisava ser perfeita, mas que o melhor de mim era feito pra você.
Por Paola Príncipe
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