Sou do tipo de gente que é gente. Que ama quem é gente também. Pose só funciona naquela foto no Instagram e ponto - e muitas vezes, nem isso. Na vida, gosto de me jogar de cabeça, pegar banho de chuva e gargalhar tão alto até que me falte ar.
Aliás, sou dessas que dá ótimos conselhos, mas não consegue aplicar quase nenhum na própria vida. Poderia ter me poupado de algumas decepções, mas preferi vivê-las. Porque toda vez que me frustro, lembro que eu tinha esperança em alguma coisa ou alguém. E esperança não é coisa de se jogar fora.
Sou do tipo de pessoa que tenta. Incansavelmente. Até que eu consiga. Ou me convença de que o esforço não vale mais a pena.
Sou do tipo que não mede esforços. Toda conquista que se valha merece cada gota de suor derramada. Seja por um relacionamento, um emprego ou por uma viagem incrível que juntei dinheiro 6 anos para realizar.
Gosto de gente que sabe o que quer. Costumo dizer que sei o que quero - até mesmo quando não sei o que quero. Saber que não sabe também é uma forma de sabedoria.
Sou do tipo de gente que é livre. Gosto de tudo que envolve liberdade, pois acredito que é nela que reside a honestidade.
Sou do tipo de gente sincera. Que detesta grosseria, mas suporta menos ainda quem mente (ou omite) para não magoar. Depois dos 25 você não tem mais idade para se chatear com alguma verdade dolorida. A gente leva o tapa, sente, absorve e supera. Se chama resiliência.
Sou do tipo de gente que muita gente quer estar, mas quase ninguém quer ficar.
Fica?
Por Paola Príncipe
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